Mas
como posso eu definir o presente,
se
é o resultado dos infinitos pólos do tempo?
No
jogo da vida, ter a liberdade de escolher,
em
nada significa que somos livres.
Puxamos
por uma carta no baralho confuso do acaso,
sabendo
à partida que “ter é perder”.
Mudamos
de baralho, mas não mudamos de confusão,
mudamos
a táctica,
mas
puxamos com a mesma mão.