segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Viagem de carro para Pamplona

Quando o sopro quente e frio do vento une duas nuvens, o orgasmo se faz relâmpago e rasga de luz o céu que verte a água da abundância no útero da terra - sua esposa. 

Com os olhos escancarados, deixo a luz entrar no meu corpo para iluminar cada célula. Parecia que a paisagem em movimento se reflectia pela minha alma dentro, e o coração, cheio de contentamento, tomava o néctar da verdade como alimento. 

Não faz sentido descrever o que os meus olhos vêm, por que quem tem vista, o vê também. É na alquimia do laboratório do peito, de onde se elevam vapores de sentimentos, que encontro o sentido do meu relacionamento. 

O espaço tão vasto como a consciência que o contempla expõe aos meus olhos mudos um mundo movido pelas leis do tempo.

Ausência

Como é possível abraçar o mundo e sentir-se ausente? Que fraqueza faz da vontade um pedaço de nada roubado ao momento? Quanto mais s...