quinta-feira, 8 de abril de 2010

Egocentrismo

Quando te contemplo ò flor
gozo do prazer de te ver radiante
recolho o suco do teu ensinamento
e fico dono da ideia de ser senhor

Quando o meu pé se desequilibra no seixo
me revolto contra o azar do bazar do mundo
vejo culpados em tudo o que mexe
sou a vitima do alheio e sinto-me vagabundo

Falo dos outros mostrando o que vive em mim
e estendendo no chão o ego e a sua tela
e quem vê reluzir os sinais impressos se ri
até vê-la espelho ao inclinar-se sobre ela

Ausência

Como é possível abraçar o mundo e sentir-se ausente? Que fraqueza faz da vontade um pedaço de nada roubado ao momento? Quanto mais s...