domingo, 2 de julho de 2017

Do cansaço à poesia

Quando o cansaço abafa a chama da alegria,
descai a cortina sobre a janela do mundo,
fica a alma isolada num espaço sem via,
obrigando-a a virar-se para um poço sem fundo.

O poeta vê a beleza na luz como no escuro.
Sabe que é a vida que lhe abre e fecha os olhos.
O seu sonho, livre, passa a través dos muros.

Brinca com as estrelas que distribua aos molhos.

Ausência

Como é possível abraçar o mundo e sentir-se ausente? Que fraqueza faz da vontade um pedaço de nada roubado ao momento? Quanto mais s...