domingo, 6 de julho de 2008

A noite

Nas noites do meu quintal,
Despertam pequenos roedores que se entregam ao sabor das minhas mais tenras emoções.
É na morte do dia que nasce a vida da noite.
E a vida da noite dorme nas pregas do fato do meu dia.
É ela que afunda as rugas do rosto do dia.
Os mistérios da noite escondem-se do ardor do sol na sombra dos galhos que estalam debaixo dos pés.
A sombra do dia revela-se sempre por trás de quem aceita virar-se ao sol.
Vejo-a passar no fundo do reflexo do meu olhar.
E a luz da sua prata lua, ilumina o vertente Norte do meu pensamento.
É noite! E do meu coração se vai o canto daquela minha outra vida.

Ausência

Como é possível abraçar o mundo e sentir-se ausente? Que fraqueza faz da vontade um pedaço de nada roubado ao momento? Quanto mais s...