sábado, 1 de abril de 2023

Agora

Agora, neste lugar junto à janela onde me fui sentar,

vejo:

a dor do prazer que terei de deixar,

a breve eternidade a questionar-me,

o sentido do sentido a provocar-me,

a leveza do coração e as ondas pesadas do mar,

a paz onde assenta o sentimento,

gotas de tempo no fio do meu alento,

concreto pensamento no substrato do vento,

o infrutífero acto quando a fome é um facto,

um pedaço de poesia, ofenda na mão vazia.

Ausência

Como é possível abraçar o mundo e sentir-se ausente? Que fraqueza faz da vontade um pedaço de nada roubado ao momento? Quanto mais s...