Quando
o cansaço abafa a chama da alegria,
descai
a cortina sobre a janela do mundo,
fica
a alma isolada num espaço sem via,
obrigando-a
a virar-se para um poço sem fundo.
O
poeta vê a beleza na luz como no escuro.
Sabe
que é a vida que lhe abre e fecha os olhos.
O
seu sonho, livre, passa a través dos muros.
Brinca
com as estrelas que distribua aos molhos.