A minha carne, sorrindo, fica à espera do filósofo para que venha provar que estes filhos não lhe pertencem.
Reconheço o meu sangue quando ferve nas veias da impaciência e da brincadeira.
São um espelho quebrado que reflicta a luz das mil facetas do meu passado.
São a incorporação dos meus sonhos no abraço dum novo futuro.
São o sobressalto de quem acorda da ilusão que tinha da “educação”.
São a suavidade, leveza e pureza do anjo que transmite as rudes e imparciais ensinamentos da vida.
Em vós palpita um:
Coração que ainda não conhece o aperto da armadura do guerreiro.
Coração que brilha longe das cicatrizes e golpes do combate à sobrevivência.
Coração delicado, como as mais tenras pétalas das flores do jardim do meu esquecimento.
Coração de um universo que se expande, se dissolve e se recria a cada momento.
Coração tão ínfimo mas tão profundo que atrai a luz para melhor irradiar o seu próprio mundo.
Filhotes, à espera de ser para vós um amigo, deixam-me por um pouco, me sentir... pai.
Espaço aberto para a partilha do potencial criador do Ser humano, sem tabus em relação aos seus limites e defeitos.
sábado, 2 de outubro de 2010
Ausência
Como é possível abraçar o mundo e sentir-se ausente? Que fraqueza faz da vontade um pedaço de nada roubado ao momento? Quanto mais s...
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Como é possível abraçar o mundo e sentir-se ausente? Que fraqueza faz da vontade um pedaço de nada roubado ao momento? Quanto mais s...
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O rio, as ruas, as casas e o luar, enfeitam a alma e fazem-nos sonhar. A gente, fantasmas vivos de Lisboa, pisam as sombras dos passos...
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Tirando as palavras de um espaço sem tela Arrumam-se as ideias relativas no branco papel: Tirar para pôr Pôr para ler ...