Neste momento, neste lugar,
da janela
por onde fico a olhar
sinto:
a dor do prazer que terei de deixar,
a breve eternidade a questionar-me,
o sentido do sentido a provocar-me,
a leveza do coração e as ondas pesadas do mar,
a paz onde assenta o sentimento,
gotas de tempo no fio do meu alento,
concreto pensamento no substrato do vento,
o inútil acto no mundo da fome, um pedaço
de poesia
nas mãos vazias de quem procura pão.
Espaço aberto para a partilha do potencial criador do Ser humano, sem tabus em relação aos seus limites e defeitos.
sábado, 28 de março de 2020
Viagem de autocarro
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Ausência
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