Quando te contemplo ò flor
gozo do prazer de te ver radiante
recolho o suco do teu ensinamento
e fico dono da ideia de ser senhor
Quando o meu pé se desequilibra no seixo
me revolto contra o azar do bazar do mundo
vejo culpados em tudo o que mexe
sou a vitima do alheio e sinto-me vagabundo
Falo dos outros mostrando o que vive em mim
e estendendo no chão o ego e a sua tela
e quem vê reluzir os sinais impressos se ri
até vê-la espelho ao inclinar-se sobre ela
Espaço aberto para a partilha do potencial criador do Ser humano, sem tabus em relação aos seus limites e defeitos.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
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Ausência
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