Numa divina graça, o camponês espalha o estrume na terra
e é abençoado na testa por uma gota de orvalho nascida da serra.
No culto, o senhor padre levanta as lisas mãos para o céu
e no banco, adormece o fiel como se rasga o véu.
Do forno, o padeiro tira o pão quente
e no quarto, a esposa recebe o amante.
Pasta tranquilo o rebanho no campo
e apita o desespero no engarrafamento.
Luta na raiva, quem traz a dor
e dorme em paz, quem fez amor.
Espaço aberto para a partilha do potencial criador do Ser humano, sem tabus em relação aos seus limites e defeitos.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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Ausência
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