sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

A carroça


Quando me sinto ser como toda a gente,
vivo como se a realidade nada tivesse a ver com o presente.
Como a cenoura frente ao burro,
move-se-me o corpo pelo desejo que tenho na mente.
Quanto mais puxo a carroça para a frente, mais gira a roda na mente.
Movimento circular que me faz estagnar.
O ruído do homem, é o ruído da fome.
Não sei o que conheço, mas sei que o conhecimento me conhece.
Vivo no mar da omnisciência agarrado ao cais da ignorância.
As vogais pelas quais vibra o meu nome são por essência universais.

Ausência

Como é possível abraçar o mundo e sentir-se ausente? Que fraqueza faz da vontade um pedaço de nada roubado ao momento? Quanto mais s...